(…)
Andreia a narrar
Fui ter aula de Matemática, enquanto a Nádia de Inglês SORTUDA!
Depois do que a Nádia me contou o que se passou ontem, nem queria acreditar, eu tinha de ter uma conversa séria com o menino Rodrigo, estávamos na sala, mas não estava com ele na mesa então decidi mandar-lhe uma mensagem.
@ Início da mensagem
Olá, olha achas que agora no intervalo dá para falarmos? Beijo.
@ Fim da mensagem
Reparei que ele se assustou, provavelmente com a vibração do telemóvel, tirou-o do bolso leu a mensagem, olhou para mim e passado pouco tempo recebi resposta.
@ Início da mensagem
Claro, eu espero por ti. Beijo
@ Fim da mensagem
E lá por fim acabou a bendita aula, quando ia sair o Rodrigo já estava há minha espera.
R – Então onde vamos?
A – E se fossemos ao parque de skate?
R – Mas agora deve estar lá pessoal.
A – Vamos para um sitio mais escondido, anda. – Puxei-o pela mão, e levei-o para trás de uma rampa.
A – Ok, agora já podemos falar. Podes me começar a explicar a merda que fizeste ontem. – Ele olhou-me espantado com o que tinha acabado de dizer. – Que foi?! Só disse a verdade, já que não me contas as coisas alguém o faz, vá força.
R – Nem sei por onde hei-de começar.
A – Pelo principio não? – Murmurei eu.
R – Não estás a ajudar Andreia.
A – Ok, desculpa!
R – Bem .. Se queres que te seja sincero não tenho explicação possível para o que fiz, mas a merda já estava feita, eu já andava com aquela rapariga, e depois aquilo da Nádia foi tudo muito rápido.
A – É assim que a queres de volta?
R – Não, óbvio que não. Porra porque é que as coisas têm de ser tão difíceis?
A – Elas não são, tu é que as tornas. – Uh filosófica eu :D
R – E agora que faço?
A – Se queres a minha opinião o melhor é esqueceres-a.
R – Mas eu não quero, eu não consigo, depois de tudo o que passamos juntos, em tudo o que ela sempre me ajudou, apoiou, me fez sorrir eu nunca tinha sido tão feliz como fui com ela, tu sabes bem todos os problemas que eu tive, ela e tu estavam sempre lá e eu sempre admirei isso nela, sempre que eu precisava ela estava lá independentemente de quando fosse. Eu ainda a amo e muito e vê-la com outro mata-me por dentro, mas depois do que aconteceu ela vai pensar que já a esqueci, mas não. Aquilo foram apenas as hormonas a falarem mais alto, e usei aquela rapariga para tentar ver se conseguia ver algum ciúme nela, e o que consegui? – Ele estava a chorar, estava-me a dar uma pena enorme vê-lo assim, e então abraçei-o com muita força. Eu sabia que ele comigo não fingia nada, era sincero e que podia mostrar as fraquezas que eu estava lá pronta para o abraçar.
R – Eu ainda a amo, que faço? – Dizia entre soluços.
A – Ou a esqueces ou lutas por ela. – Separei-me dele, e dei-lhe um beijo na bochecha. – Agora a decisão é tua! – E fui embora.
Fábio a narrar
Finamente as aulas acabaram, e era sexta feira, ah dia santo!
Acompanhei a Nádia até casa.
F – Parece que estás entregue.
N – É verdade. – Riu-se.
F – Olha logo há noite vamos sair?
N – Claro, mas só nós?
F – Por mim, mas podes chamar a Andreia se quiseres.
N – Ok, então a que horas passas aqui?
F – 22H.
N – Ok, então até logo.
F – Até logo Princesa. – Dei-lhe um beijo na testa, não queria abusar e para mais estava em frente há casa dela e ainda me aparecia para ali o pai e depois estava feito.
Estava quase a chegar a casa, quando sinto o telemóvel vibrar, fui ver estavam-me a ligar, era um amigo meu, o Duarte.
F – Putooo! Tão pah que é feito de ti? – Já conhecia o Duarte desde putos, mas entretanto vim para aqui (Lisboa-Amora inventei), e nunca mais o vi.
D – Meu Puto, olha liguei-te porque vim a Lisboa e queria tar contigo uns dias, achas que dá?
F – Claro que sim mano, aqui tens a morada. – Disse-lhe a morada e ele disse que mais tarde ia lá ter a casa.
Nádia a narrar
Já tinha falado com a Andreia e ela vinha já a caminho de casa, eram já 21:15 quando oiço a campainha, fui abrir e fomos as duas para o meu quarto para nos vestirmos. Depois de muitooo tempo naquilo lá estávamos despachadas e com aquilo tudo já era 21:55.
Demos os últimos retoques, e ouvi a campainha, descemos e eu fui abrir era o Fábio coooom ? Outro rapaz bem giro por sinal.
N – Olá gato! – Sorri para o Fábio e pisquei-lhe o olho. Ele estava assim
A – Sair? – Disse ela e começamos todos a rir. – Então e quem é esse teu amigo jeitoso? – Dei-lhe uma cotovelada, ela no que tocava a rapazes era bem descarada.
F – Ah desculpem, este é o Duarte meninas, esta a Nádia – apontou para mim – e esta a Andreia – apontou para ela.
A & N – Prazer. – Dissemos as duas em conjunto, e foi o motivo de mais risos.
D – O prazer é meu. – Sorriu, e ui que sorriso acho que a Andreia ainda se vai babar.
F – Bem vamos?
N – Claro.
Eu e a Andreia fomos andado, e o Fábio e o Duarte iam mais atrás a falar.
Fábio a narrar
D – Bem aquela Nádia, me deus que “BOA”!
F – É boa, mas não é para o teu bico chavalo. – Dei-lhe um empurrão.
D – Já andas de olho nela? Mas olha que a Andreia também não se deita fora.
F – Acalma masé as hormonas, ai de ti que toques na Nádia, tás morto e olha que tou a falar a sério. – Ele parou de repente e estava mesmo assustado, óptimo era isso que eu queria , mas depois tive de me rir da cara dele. – Tava no gozo mano, mas eu gosto mesmo dela.
D – Já percebi, apenas Andreia. – Tivemos de rir com o que ele disse, era bom tê-lo por perto.
(…)
Tá bem GRANDE este :)
15 comentários:
Amei! Quero mais!
Cada vez amo mais a história.
Bem grande , e bem lindo *-*
Gostei muito (:
Obrigada eu por continuares a escrever esta história maravilhosa :3
Eu acho (:
De nada princesa.
adorooooooooooo sí *-*
Ahah, ainda bem que gostaste :D
Ahah, vou tentar :b
de nada ^^
mudaste o blog, tá fixe (:
esta lindo *.* muito bem mesmo
quero ler mais :d
ah ok, ahah :p
qnd tiver inspirada :)
De nada e ainda bem que gostas-te (:
ñ deve tardar mt (:
amei, está mesmo lindooooo. *-*
de nada, é simplesmente a verdade querida. *-*
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