Tudo Passa .. - Parte 13

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Rodrigo – Primeiro que tudo, desculpa todo o sofrimento que te fiz passar, e todas as merdas que fiz, não andava bem como já te disse…

Nádia – Mas…

Rodrigo – Apenas escuta. Andava mal por causa dos meus pais, era discussões atrás de discussões então nessa mesma noite que tu me viste com aquela rapariga, eu já tinha bebido como dizem beber não faz esquecer os problemas, e no meu caso causou-me um bem grande, e aquela rapariga simplesmente atirou-se a mim , até porque eu já me tinham dito que ela sentia alguma coisa por mim, sim eu sei que não tenho desculpa possível e que depois deste tempo todo é que decidi vir falar contigo, mas eu não aguento mais ver-te com aquele gajo, e não consigo ficar mais longe de ti. Eu Amo-te Nádia, acredita em mim.

Nádia – (Silêncio)

Rodrigo – Eu não preciso que digas nada, queria só esclarecer as coisas. Pensa no que eu te disse e quando te sentires preparada podes vir falar comigo, até amanhã. – Despediu-se dela com um beijo na testa, largou-lhe as mãos e saiu do quarto.

Quando ia chegando há porta de saída, Rosa chamou-o.

Rosa – Rodrigo anda aqui se faz favor.

Rosa estava na sala com o marido, Fernando, Rodrigo cumprimentou Fernando e sentou-se num sofá que ali estava perto deles.

Fernando – Então meu rapaz, como correu a conversa?

Rodrigo – Não sei. Mas entendam que eu amo-a mesmo, e sei que errei e que a fiz sofrer – Uma lágrima escorreu pela face de Rodrigo.

Rosa – Rodrigo não fiques assim , tenho a certeza que ela ainda gosta de ti , não se esquece uma pessoa num ano e meio.

Rodrigo (soluçando) – Mas então e porque já anda aos beijos aquele rapaz?

Fernando – Rodrigo as pessoas são mesmo assim, ela não é excepção, pensamos que ao nos envolvermos com outra pessoa, nos esquecemos da pessoa que ainda amamos, mas isso é raro acontecer.

Rosa – Bem e eu vou falar com ela, que ela não deve estar nada bem.  Adeus rapaz!

Rodrigo – Adeus e obrigada aos dois, eu também vou embora. – Despediu-se de Fernando e Rosa e saiu.

Rosa – Ai estes rapazes de hoje em dia, bem vou falar com a Nádia.

Rosa subiu ao quarto de Nádia, bateu há porta mas não obteve respostas, bateu mais uma vez e perguntou:

- Posso?

Nádia – Não mãe, deixa-me sozinha.

Rosa – Vá não sejas assim. – Entrou no quarto e viu que ela estava a chorar, sentou-se perto dela e abraçou-a.

(…)