quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Tudo Passa .. - Parte 39
(…)
Nádia a narrar
Cheguei há beira da piscina e sentei-me lá,e fiquei a pensar no que se passou, eu não acredito no que vi, ele sabe que eu não a suporto anda sempre a dar em cima dele e pelos vistos não é só ela como ele também, depois de ver aquele sorriso na cara dele, aquelas palavras e aquele abraço fiquei desiludida, até posso estar a ser completamente ciumenta mas neste momento já desconfio de tudo e de toda a gente, depois do Rodrigo não fui capaz de confiar em mais nenhum rapaz, mas o Fábio conseguiu conquistar a minha confiança e agora simplesmente desiludiu-me, não sei que fazer.
Mas eu não vou chorar, não posso eu sou mais forte que isso.
Rodrigo a narrar
Nádia! Este nome que não me sai da cabeça, já tentei de tudo para a esquecer mas cada vez que a vejo parece que o meu coração quer pular de felicidade e automaticamente abro um sorriso, mas depois quando a vejo com o Fábio esse sorriso desmancha-me, a vida dá voltas e agora sei disso tantas promessas que fizemos, juras de amor tudo foi com o vento por culpa de um erro estúpido, e agora ela está com outro e não posso fazer nada para a impedir, como se diz “a maior prova de amor é veres a pessoa que amas ser feliz mesmo que não seja contigo” e é o que se passa, já estive com tantas raparigas mas mesmo assim ela é a única que ocupa o meu pensamento, aquela que tem o meu coração mas deixemos de falar de coisas tristes que hoje é a passagem de ano.
Já estava em casa da Andreia e tinha visto uma rapariga falar com ela, parecia-me conhecê-la de algum lado mas com tantas que conheço pode ser qualquer uma, aquilo estava cheio de raparigas giras, mas a única que me interessava não estava aqui ou pelo menos ainda não a tinha visto, fui pegar um copo e decidi ir para o jardim onde estava mais calmo.
Quando me estava a aproximar da piscina, reparei que estava lá uma figura feminina, a mesma que falava com a Andreia, estava de cabeça baixa e decidi aproximar-me com cuidado.
R – Está tudo bem? – Falei baixinho, a rapariga levantou o rosto e eu fiquei estático, era ela a minha Nádia, com uma cara bastante triste detestava ver qualquer rapariga assim, mas claro ela em especial.
N – Que queres? – Respondeu seca, ela não estava bem e isso era bem visível tanto nas feições da cara como nos olhos.
R – Vim ver se estava tudo bem. – Disse com cuidado.
N – Claro não se vê logo. – Disse sarcástica, sentei-me perto dela e ela virou a cara e olhou para o nada há sua frente.
R – Queres falar?
N – Contigo? Porque haveria eu de falar contigo?
R – Não sei, mas desabafar faz bem, sei que provavelmente não confias em mim, mas se puder ajudar. Foi o Fábio? – Atrevi-me a perguntar, e ela ficou tensa.
N – Foi.
Fábio a narrar
Finalmente cheguei ao jardim, fui andando até chegar há área da piscina e lá estava ela mas não estava sozinha estava com .. um rapaz, e acabaram de se abraçar. Cheguei mais perto para ver quem era o rapaz, e eles notaram a minha presença, não tenho palavras para como me senti quando vi a Nádia ela estava a chorar isso partiu-me o coração e ainda custou-me mais quando vi que o tal rapaz era o Rodrigo, eu ia dar cabo dele.
F – O que é que ele está aqui a fazer? – Gritei fazendo o Rodrigo se levantar ajudando a Nádia a levantar-se também. – Não te aproximes dela! – Eu estava pronto para rebentar com ele.
R – Tem calma meu, eu só vim ver se ela estava bem.
F – Não me interessa, não tens nada que te aproximar dela depois das merdas que fizeste, o namorado dela sou eu percebes-te? – Provoquei-o e aproximei-me dele cada vez mais.
R – Oh chavalo tu tem lá calma, e eu sei que és o namorado dela óh palhaço mas pelos vistos não fizeste esse papel há um tempo atrás não foi? – Desafiou-me e eu ia atirar-me para cima dele, mas a Nádia meteu-se entre nós e entretanto ouvi vozes atrás de mim e alguém me puxar pelos ombros um pouco para trás.
D – Tem calma mano. – Disse-me o Duarte, ele era a pessoa que me tinha puxado.
N – Chega vocês dois! – falou irritada – Rodrigo – virou-se para ele – obrigada, mas acho que daqui para a frente eu tomo conta das coisas. – Deu-lhe um abraço o que fez com que o meu sangue fervesse, ele saiu e ela virou-se agora para mim. – Podem ir, eu falo com ele. – Disse olhando por cima do meu ombro, senti largarem-me e fez-se um silêncio bastante constrangedor. – Fala!
(…)
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6 comentários:
nada disso. pois vamos. obrigada por tudo meu amor, de verdade <3
logo vou ver se tenho tempo para ler esta história do início **
pronto, nem uma nem outra tem que agradecer :) <33
pois, eu também achei quando li o teu texto de ontem... só mais uma coincidência na nossa história *
diz amor
ADOREI!
quero maiiis*
muito obrigada!
também estou a adorar a tua, está linda!
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