terça-feira, 25 de outubro de 2011

Tudo Passa .. - Parte 33

Tenho seguidores espertos, gostei :)
Aqui está mais um como prometido, espero que gostem ^^

 



(…)
Quando voltamos para junto delas, o Rodrigo estava com elas mas a Nádia estava mais afastada deles e ela estava de costas na nossa direcção.
Quando chegamos, abracei-a por trás e ela deu um pulo de susto fazendo-me rir, o Rodrigo lançou-nos um olhar nada agradável mas estava-me pouco lixando para ele.

F – Queres ir dar uma volta por aqui? Só nós? – Susurrei-lhe ao ouvido, vi-a abrir um daqueles sorrisos que só ela sabe dar.
N – Claro. – Disse há medida que me puxava pela mão e sussurrava alguma coisa há Andreia.
Ainda ouvi o Rodrigo dizer “onde é que eles vão?”, mas ignoramos os dois.
Enquanto caminhávamos, as nossas mãos de vez em quando chocavam uma com a outra e ela soltava um risinho fofo, até que tomei a iniciativa e entrelacei os meus dedos nos dela, e vi-a abrir de novo aquele sorriso, estar com ela era tão bom, ela fazia-me bem bastava estar perto dela que já tinha o meu mundo completo.

X

Já se tinham passado dois meses e as coisas com a Nádia estavam cada vez melhores, o Rodrigo já se tinha afastado felizmente fazendo assim com que a Nádia o esquece-se mais rapidamente para minha felicidade.
Estava nos corredores da escola, com amigos meus da minha turma quando a vi entrar mais a Andreia, vinha perfeita como sempre.

N – Heý Meu Anjo. – Disse dando-me um beijo e sorrindo logo depois. Eu disse que as coisas estavam cada vez melhores.
F – Heý Princesa, essa animação toda é por me veres logo de manhã?
N – Sim. – Disse dando aquele sorriso.
F – Bom dia Andreia. – Disse dando-lhe um beijinho na bochecha.
D – Heý chega pra lá, que esta miúda é minha! – Sim, era o Duarte ele agora namorava com a Andreia, felizmente conseguiu resolver os problemas que andavam na cabeça e principalmente no coração, até que ele decidiu se inscrever na escola e ficar cá a morar comigo, e também obviamente por causa da Andreia. Cumprimentamo-nos e ele abraçou a Andreia de lado que estava envergonhada, pelos vistos o Duarte fazia-a ficar assim muitas vezes.
F – Toda tua, eu tenho a minha aqui. – Pisquei-lhe o olho e passei o meu braço pela cintura da Nádia trazendo-a mais para perto de mim, se isso fosse possível.

X

Estava em casa, e quase que me dava um colapso nervoso se eu não falasse com o Duarte, acho que mais ninguém me podia ajudar nisto.
Dirigi-me há sala onde ele estava a ver qualquer coisa que passava na tv.

F – Mano, preciso de falar contigo. – Disse sentando-me ao lado dele, logo ele desligou a tv para me dar atenção.
D – Chuta puto!
F – Ahn.. Então.. Eu.. – Aquilo não saia nem por nada.
D – Siiimmm? – Disse ele incentivando-me a dizer.
F – Euamoanadiamasnaoseicomolhedizernemcomoapediremnamoro. – Disse tudo tão rápido e olhei para o Duarte que estava com os olhos arregalados, sinal que não tinha percebido nada , pior para mim.
D – What?! – Começei-me a rir, mas resolve dizer devagar.
F - Eu.amo.a.nadia.mas.nao.sei.como.lhe.dizer.nem.como.a.pedir.em.namoro. – Disse sorrindo, tinha conseguido!
D – Uau e obrigada por dizeres mais lento agora. – Riu-se – Mas vamos ao que interessa.. Dizeres-lhe é fácil, e como a pedires em namoro ? Pede quando for o momento que tu aches apropriado tal como quando disseres que a amas, não chegues ao pé dela e digas “Olha Nádia eu Amo-te” – Rimo- nos os dois. – Sei que não posso ajudar muito, porque não sou um expert, mas fala com o coração principalmente e verás que corre tudo bem.
F – Obrigada mano, a sério. – Dei-lhe um abraço.

X

Estava sentado num banco no jardim, há espera da Nádia eu não tive aula mas ela ainda teve uma, era um jardim onde eu gostava de ir, e que já conhecia bem e sabia que há tarde quase ninguém lá estava, talvez porque já estava no tempo de maior frio.
E apareceu ela , linda como sempre levantei-me quando ela já estava próxima, ao vê-la ali na minha frente automaticamente sorri e puxei-a para mim fazendo-a chocar contra o meu corpo.

N – Cheguei muito atrasada? Se cheguei desculpa é que.. – Pus um dedo na frente dos seus lábios pedindo que ela não disesse mais nada e analisei cada detalhe do seu rosto com o meu dedo, ela mordeu levemente o lábio e eu beijei-a com todo o amor que sentia por ela, e eu sabia que tinha de ser hoje não ia adiar mais.
(…)

4 comentários:

Márcia disse...

AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII !

Anónimo disse...

obrigada minha querida (:

-sofia disse...

Ainda bem :b
Gostei muito *-*

Sara C. disse...

que fofinho :b